domingo, 25 de julho de 2010

flertes, baladas e affairs

estava pensando em algumas possibilidades de romance mal fadadas. precisamente nas que eu levei um pé na bunda. mais precisamente nas que merecia porque era imaturo/inseguro/tapado demais.

acho isso uma injustiça. digo, nos casos das que nem chegaram a acontecer de fato, já fui barrado na porta de entrada. é examente como se houvesse um segurança barrando as pessoas que não podiam entrar por serem ainda menores. o segurança é o critério dos mal fadados amores (chamo tudo de amor, relaxem). a identidade a ser apresentada varia de acordo com "o dono da balada". sempre de acordo com o critério, podia ser um ato, uma palavra, um convite, uma recusa...

e aí que está a injustiça. em toda as baladas que fui barrado porque não tinha idade (isso só aconteceu uma vez, de fato), voltei quando era maior e tudo certo. viram que eu tinha mudado, tinha um ou dois anos a mais e agora me enquadrava. podia entrar e aproveitar.

mas quem disse que no outro tipo de balada existe segunda chance? taí coisa difícil. e parece que quanto mais na porta, mais precipitadamente eu fui barrado, pior ainda pra ao menos falar com o segurança.

mundo injusto.


p.s.: sinto meu orgulho próprio abalado depois desse post, mas quem nunca foi recusado? =P e não, não quero pensar nas pessoas que eu barro. essas merecem.

música, arte, perfeição

Chico Buarque, Cateno Veloso, Chico César, Carlinhos Brown (opa, todos com C!), Maria Bethânia, Mart'nália, Marisa Monte, (opa, todas com M!), Adriana Calcanhoto, Lenine, sem contar muitos outros...

... é, o Brasil anda muito sem cultura sim...

sábado, 24 de julho de 2010

mestrado e encontros

(Tenho um blog só sobre o processo de mestrado, mas isso fala muito mais de mim, isso sim).

Muita parte do mestrado acontece nas relações e negociações com seu Programa, com seu Núcleo (ou Laboratório, ou Grupo, ou qualquer nome que seja), e, é claro, com seu orientador.

Pra resumir a história que ainda vou começar, e por que mais eu não saberia explicar, dei um chá de sumiço na minha orientadora, no laboratório e no Programa. Sumiço de verdade. E como volta?

Prolonguei o sumiço muito tempo, simplesmente por não saber como voltar. O que era pra ser um tempo relativo, virou uma tempo enorme. Mas uma hora chega-se ao limite.

E lá vou eu, rumo à UnB cantarolando "Muito Obrigado Axé", que a Bethânia canta com a Ivete. Precisamente porque é uma música que fala de força, de proteção e de paz. Era tudo o que eu precisava e essa música sempre me dá. Cantarolava uma parte que nos ensina: "Joga as armas pra lá". Eu muitas vezes tinha pensado em desculpas mil, estratégias argumentativas, formas de mostrar que não tinha sido pura e simples vagabundagem estava ali naquele momento xis que saberia seria o definitivo de volta querendo me desarmar.

Ai justamente o que eu não sei. Não sei se no momento crucial senti que a cara limpa, a sinceridade mais modesta era o melhor caminho ou ao contrário, foi só quando pude encontrar minha orientadora sem máscaras, sem subterfúgios, somente EU, somente minha verdade que eu pude voltar.

A favor da verdade, acho que sempre foi assim. Sempre fico elaborando mil coisas, sempre fico pensando como será tal momento, a melhor forma, mas sempre chego lá e a verdade se manifesta na sua forma mais simples e terna. Com humanidade. "E a verdade vos libertará".



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p.s.: É claro que ai entra o fato de minha orientadora ter me acolhido super bem, ser uma ótima pessoa comigo, compreensiva e toda nossa relação anterior, que agora precisa ser reconstruída.