domingo, 26 de julho de 2009

enep

aliás, vou falar um pouco mais do enep. depois eu edito e apago um bocado.

Mas alguns momentos são memoráveis. O que dizer de uma viagem que até terapeuta de casal eu banquei??? Aliás, terapeuta não, Regina Volpato nos Casos de Família! haha "Aaaai, coleeeeega.". E, brincadeiras a parte, momentos despretensiosos como cantar legião depois de anos tocam em algum lugar que você também não tocava há anos...
Sair sozinho pela noite já é clichê, mas sempre uma novidade (contraditório mesmo!). E a surpresa foi encontrar pessoas inesperadas. Espírito Santo que me aguarde.
Não deu pra divulgar tanto o "Aquecimento da Mc Jenny", mas quem ouviu não vai esquecer nunca! Especialmente a galera de Palmas! Aliás, o que é a galera de Palmas??? Tá de parabéééns! "Atóóro o perigon de Palmas". Rosa Mara diria isso. E Miracema??? Lá em Miracema que é bão! O palha é ter que acordar as 4 da madruga pra ir pra UFTO (a federal do tocantins, galera... e lê-se úfito).
E os banhos no perrengue?? Naaada, compensava ver a cara do povo na hora de sair da cabine procurando saber da onde aquelas duas pessoas haviam saído...
Aliás, que eu e Ivi nunca moremos juntos, senão a casa vai virar um perdigueiro. O que compensava é que as inquilinas que moravam nos fundos eram até arrumadinhas. Lá em Palmas era assim não! Na Escola de Machos Alfa do Brasil não tinha aulas pra cuidar da barraca! Mas que os dois primeiros membros dessa escola representaram bem a classe, isso ninguém pode negar!
Horas na barraca, a barraca do alto da escada, a do pedágio que acabou que não rolou. Mas muita bebida, conversa e risada saiu dali. Conversas. Horas e horas de conversa. Tá certo que a maior parte do tempo era eu berrando alguma besteira ou falando sozinho (acho palha, galera!), mas minha voz ausente é prova de horas e horas de conversas. Conversas bestas, histórias que vão ficar pra sempre (como o signo das tartarugas e o perfume de jazzmim), idéias bem trocadas, fofocas (aliás, esse foi o CA mais venenoso que já rolou! Que digam os e-mails privados pré-ENEP).
O final é sempre uma barra. Como eu disse, não sei lidar com términos, mas, alguns bem sabem, elaboro rápido meus lutos. Muito foda ter que se despedir dos lugares, das pessoas, dos atos, das lembranças... Ver todo mundo indo embora, vendo vazios onde antes estava ocupado (literal e figurativamente). As despedidas, falar tchau, fazer declarações, sentir que aquilo lá acabou.
Mas ao final, luto elaborado, coração quente e cabeça em vários lugares do Brasil, o que fica é essa sensação de que o mundo é isso, e realmente cada despedida é um encontro, e desse encontro, além de uns 4 esqueiros, umas 6 caixas de cigarro, uns 100 chopps a um real (e isso numa tarde só), uns tantos litros e cerveja e muita muita lombra, fica um saldo de sentir-se um pouco mais humano, um pouco mais construído em minha existência.

4 comentários:

  1. Atóron gente que culta, que lê e sabe escrever coisas bonitas e profundas!
    Ai collega, sua llouca!

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  2. Huahuhauhauhua...
    Uai, eu recebi alguns pagamentos pelo pedágio... Recebi até um beijinho do amor da minha vida da semana passada. ;) Mas além disso, como pagamento do pegádio, não só para mim, rolou muitos goles, alguns tragos e até um pouco de óleo de banho.
    Ahh, atóro o momento do pedágio. E o pessoal de Palmas tá de parabéns pela participação no ENEP. =) Valeu ai por ajudarem a preencher essa semana com tantos momentos incríveis.

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  3. atóoooron coléeeega
    apesar do vazio que tá agora, essa semana me deu tanto gás... valeu galéeeeeeera de palmas :)

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